Reprodução: globoesporte.com
Julyana Travaglia e Marcelo Prado
Juvenal Juvêncio busca a reeleição contra o oposicionista
Edson Lapolla. Disputa terá início às 19h, no salão nobre do estádio do Morumbi
Na noite desta quarta-feira, horas antes de a equipe entrar
em campo para enfrentar o Goiás, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o
São Paulo escreverá mais um capítulo de sua história. A partir das 19h, no
salão nobre do estádio do Morumbi, 234 conselheiros vão eleger o próximo
presidente do clube. E, ao menos que ocorra uma grande surpresa de última hora,
Juvenal Juvêncio será aclamado para seguir no comando do clube por mais três
anos. Ele enfrentará nas urnas o candidato da oposição, Edson Lapolla.
Mesmo antes de acontecer, a eleição pelos lados do Morumbi é
recheada de polêmica. Juvenal Juvêncio assumiu o poder do clube em 2006. Dois
anos depois, foi candidato à reeleição e derrotou o ex-judoca Aurélio Miguel na
eleição. Nessa mesma época, houve uma mudança no estatuto, passando o mandato
do presidente de dois para três anos. E é exatamente por isso que sua
candidatura é motivo de muita discussão.
Pelo estatuto do clube, nenhum candidato pode ter direito a
mais do que uma reeleição. Agora em 2011, Juvenal se baseia no fato de que
seria a sua primeira reeleição no novo estatuto. A oposição, no entanto, alega
que isso fere as regras do clube e tentou a todo custo impugnar a candidatura
do atual presidente na Justiça. No entanto, o grupo comandado por Edson Lapolla
não obteve êxito.
São 234 conselheiros com direito a voto. Desse total, 154
são vitalícios e outros 80 foram eleitos na última eleição, em 2006. Antes da
eleição para presidente, ocorrerão as disputas para presidente do Conselho
Deliberativo e Conselho Fiscal.
A votação é secreta e feita através de uma cédula.
O Globoesporte.com conversou com os dois candidatos.
Enquanto Juvenal Juvêncio diz que a continuidade é importante para que não se
interrompa o que está sendo feito no clube, Edson Lapolla lamenta a falta de
transparência da atual administração, diz que um terceiro mandato de Juvenal
vai contra a democracia que o São Paulo sempre pregou e ainda avisa: o clube
corre o risco de ver uma história parecida com a que o rival Corinthians viveu
na administração Alberto Dualib.
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