Reprodução: Jornal da Tarde
Paulo Favero e Vítor Marques
A prefeitura de São Paulo deu o sinal verde para as obras do
Itaquerão, mas o desvio dos dutos da Petrobras que passam sob o terreno, onde
ficará o estacionamento do futuro estádio, ainda aguarda a aprovação da Cetesb.
O órgão estadual está analisando a documentação enviada pela Transpetro e
estima que em no máximo dez dias a licença ambiental será emitida.
O grande entrave está na diferença de preço da obra de
desvio dos dutos, que ligam os municípios de São José dos Campos e São Caetano
do Sul.
O duto Osvat 22 carrega produtos claros, como gasolina e
querosene de aviação, enquanto o Osvat 24 transporta óleo combustível. Para o
Corinthians, a obra custará cerca de R$ 3 milhões. Mas a Transpetro avisa que o
preço estimado é, no mínimo, dez vezes maior: R$ 30 milhões.
Além disso, a empresa já avisou que não arcará com o desvio
dos dutos para um terreno adjacente ao futuro estádio do Corinthians, que já
foi cedido pela prefeitura, sem nenhum custo. A empresa entende que esta obra é
responsabilidade dos empreendedores do projetos, ou seja, Corinthians e
Odebrecht.
Assim, a discussão promete ser quente. A diretoria do Timão
não imagina um preço tão alto para a obra de desvio dos dutos. Do seu lado, a
Transpetro não tem interesse em mudar os dutos de lugar e só fará isso por
causa da construção do Itaquerão.
Desde a última semana o clube vem discutindo o orçamento da
arena e não quer ter de aumentar em R$ 27 milhões – a diferença na conta das
duas partes – o orçamento final do estádio. Só que o Corinthians corre contra o
relógio e não quer lidar com mais um problema financeiro no momento em que o
estádio está para sair do papel.
A diretoria corintiana mantém argumentação de que a retirada
dos dutos é algo muito simples e barato. Ela alega que os dutos passam debaixo
de outras áreas próximas, como ruas e avenidas, e que isso nunca foi problema.
E que os dutos não atrapalham o início das obras.
Comentário do blog
Segundo a coluna Painel FC, a Odebrecht terá de devolver o
terreno à prefeitura "sem direito a retenção ou indenização a qualquer
título pelas benfeitorias executadas" caso não concluía a construção do
estádio até dezembro de 2013.
A cada dia o risco de se investir nesta “obra” aumenta.
2 comentários:
Sinceramente .. vc ainda acredita no itaquerão ??????? pelo menos o Corinthians não derrubou nada ... se o estádio não vingar, sobrará apenas um terreno vazio e não escombros ...
Geraldo
O delinquente Cara de Areia Mijada vendo que seu golpe deu em nada, diz agora ter o dinheiro necessário para um estádio para 48.000 marginais.
Como nem todos são estúpidos como o ex-feirante, uma pergunta não quer calar.
Porque o cafajeste com esse dinheiro, mais o do BNDES mais o incentivo da PMSP não inicia as obras do 'istádio'?
Resposta: Porque não existe tal dinheiro. Somente o 'ingnorante' bando de trouxas para acreditar num estelionatário.
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