Reprodução: R7
Com fama de explosivo e boêmio, Andrés Sanchez virou um
personagem importante, não apenas para o Corinthians, mas para a estrutura de
poder do futebol brasileiro. Ele virou parceiro preferencial de Ricardo
Teixeira, o chefe da CBF. Foi assim que o presidente do time mais popular de
São Paulo decidiu votar de acordo com os interesses de Teixeira e da TV Globo,
na eleição para o Clube dos 13.
Um dos candidatos era Fabio Koff. Ele prometia uma
negociação dura pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.
Ricardo Teixeira, aliado da Globo, lançou outro nome: Kleber
Leite, com um cabo eleitoral de peso - Andrés Sanchez.
Kleber perdeu mas Andrés foi premiado pela lealdade: virou
chefe da delegação brasileira na Copa da África do Sul.
Em 2011, o corintiano devolveu a gentileza: rompeu com o
Clube dos 13 e anunciou que negociaria diretamente com a Globo os direitos do
Brasileirão.
Em maio, num encontro com dirigentes, nem fez cerimônia.
- Sou amigo do Ricardo Teixeira mesmo, sou amigo da Globo
mesmo, apesar de ser gangsteres, sou amigo não sei de quem, eu não tenho
problema não. Agora, eu vejo meu clube.
A declaração pegou mal com parceiros que foram
tão generosos com o Corinthians - a ponto de oferecer ao clube a chance de
realizar um velho sonho: construir seu próprio estádio.
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